Domingo que passou, iniciou-se o período de preparação para o Natal. É a data mais importante, pois comemoramos a vinda de Jesus Cristo, o Messias que se tornou homem, viveu para nos dar os preceitos de amor e entregou-se à morte na cruz para que tivéssemos vida.
Hoje, o Natal, lamentavelmente, foge da sua finalidade. Papa Francisco, em 2015, deixou-nos uma mensagem natalina que nos convida a uma reflexão que nos mostra o caminho para que vivenciemos plenamente o sentido da data natalina:
O Natal costuma ser uma festa ruidosa, há muito barulho, nos faria muito bem um pouco mais de silêncio, para ouvirmos a voz do amor.
Natal é você, quando decide nascer de novo, cada dia, deixando que Deus penetre o seu interior.
O pinheiro de Natal é você, quando resiste fortemente aos ventos e dificuldades da vida.
Os enfeites de Natal são você, quando suas virtudes são cores que enfeitam a vida.
O sino de Natal é você, quando chama, une, reúne, congrega pessoas.
A luz de Natal é você, quando ilumina, com sua vida, o caminho dos outros, através da bondade, paciência, alegria, generosidade.
Os anjos do Natal são você, quando conta ao mundo uma mensagem de paz, justiça e amor
A estrela do Natal é você, quando conduz alguém ao encontro do Senhor.
Você é também os reis magos, quando dá o melhor que tem aos necessitados.
A música do Natal é você, quando consegue encontrar a harmonia interior.
O presente do Natal é você, quando é verdadeiramente amigo e irmão de todo o ser humano.
O cartão de Natal é você, quando a bondade está escrita em suas mãos.
A felicidade do Natal é você, quando perdoa e restabelece a paz, mesmo que ainda esteja sofrendo.
O presépio do Natal é você, quando sacia de pão e de esperança o pobre que está ao seu lado.
Você é, sim, a noite de Natal, quando, humilde e consciente, recebe, no silêncio da noite, o Salvador do mundo, sem barulho nem celebrações.
Você é sorriso de confiança e ternura na paz de um Natal perene, que estabelece o reino em você.
Um Feliz Natal para todos os que se parecem com o Natal!
Eu quero ser Natal, e você?
Quero compartilhar com vocês, um poema que recebi do amigo Prado Veppo, no Natal de 1996:
O homem que voltou sem presentes, viu o filho triste, viu a mulher doente, viu a casa pobre, viu a mesa vazia, viu a noite infeliz, viu a garrafa de canha, até que não viu mais nada. O homem que voltou com presentes, viu o filho alegre, viu a mulher sadia, viu a casa rica, viu a mesa lauta, viu a noite feliz, viu a garrafa de uísque, até que não viu mais nada.